Brasil mantém tendência de alta na geração de empregos.
Depois de criar quase 170 mil vagas formais em janeiro, praticamente o dobro do que havia sido criado em janeiro do ano passado, o país registrou, em fevereiro, a abertura de mais 306.111 postos de trabalho.
O crescimento foi de 21,2% frente ao mesmo mês de 2023.
Os números são do Novo Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho.
Para chegar ao número de vagas criadas, o Caged leva em conta o total de contratações e de desligamentos registrados no mês.
Os 5 setores da economia terminaram fevereiro com saldo positivo, com destaque para o setor de serviços, com 193.127 contratações a mais do que demissões.
Indústria, construção, agropecuária e o setor de comércio, único que havia fechado janeiro no vermelho, também criaram vagas.
Recorte por região do país mostra que foram abertas vagas em todas, com destaque para Sudeste e Sul que, juntos, criaram mais de 244 mil postos.
Os dados revelam, ainda, que a maioria das novas vagas foi preenchida por mulheres e que a maior geração ocorreu para jovens entre 18 e 24 anos.
Houve queda, no entanto, no salário médio real de contratação entre janeiro e fevereiro, passando de R$ 2.133,21 para R$ 2.082,79.
Quando a comparação é com fevereiro de 2023, no entanto, o salário médio real de contratação aumentou R$ 28,29, já descontando a inflação.
Vale registrar que, com os resultados de fevereiro, já são pouco mais de 474,6 mil empregos formais criados no país este ano.