Raciocínio rápido para resolver problemas, boa memória e aprendizados e conhecimentos
avançados para a idade cronológica podem ser sinais de superdotação.
Em resumo, uma capacidade mental acima da média de inteligência da maioria das pessoas.
Alguns estudiosos acreditam que existem fatores genéticos associados à superdotação, outros afirmam que são os estímulos externos que fazem com que as conexões cerebrais sejam mais completas nos superdotados.
No Brasil, de acordo com dados são Associação Mensa Brasil, entidade que reúne pessoas com altas capacidades intelectuais, existem 3,5 mil pessoas superinteligentes identificadas.
A maioria delas está em São Paulo; a entidade conhece a identidade de 1552 superdotados do estado. Rio de Janeiro, com 376, e Minas Gerais, com 284, aparecem na sequência.
Já os estados com menos superdotados registrados no Mensa são Amapá e Roraima, que têm apenas dois, cada.
Do total de superinteligentes identificados pela entidade no Brasil, mais de 25% são menores de idade, somando mil crianças e adolescentes.
Os identificados mais novos atualmente têm 2 e 3 anos de idade, respectivamente.
O número de superdotados em território nacional pode ser ainda maior. Isso porque, de acordo com a entidade, até 11% dos habitantes podem ter QI acima da média, característica de um indivíduo com as chamadas altas habilidades.
Isso equivaleria a um total de mais de 20 milhões de pessoas.
Não há no país, no entanto, nenhum mapeamento oficial sobre esses indivíduos.
