O perigoso novo míssil que a Rússia está a usar na Ucrânia

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©Fornecido por The Daily Digest

Moscou usou uma nova arma contra a infraestrutura energética da Ucrânia, de acordo com um relatório recente do Institute for the Study of War (ISW).

Trata-se do Kh-69, um míssil de cruzeiro subsônico ar-superfície, produzido no próprio país invasor. O Kh-69 faz parte dos esforços contínuos da Rússia para penetrar nas defesas aéreas de Kiev.

No dia 11 de abril, a mídia ucraniana informou que Moscou usou 11 mísseis Kh-69 para destruir a importante Usina Térmica de Trypilska, no Oblast de Kiev. O ataque foi um sucesso para as forças russas.

O ataque à Usina Térmica Trypilska incluiu outros mísseis e vários drones, de acordo com a CNN. A Força Aérea Ucraniana afirmou ter abatido 18 mísseis e 32 drones.

Segundo o porta-voz da Força Aérea Ucraniana, Major Ilya Yevlash, a data de produção dos mísseis usados no ataque à Usina Térmica de Trypilska era de 2023.

“Estes são mísseis novos com peças fabricadas em 2023. Portanto, podemos ver que a Rússia está constantemente tentando produzir novos mísseis”, disse Yevlash, de acordo com o The Telegraph. O militar sugeriu ainda que o sistema de defesa aérea Patriot, fabricado nos EUA, poderia ser a solução para destruir esta potente arma.

As características dos mísseis Kh-69 são o que o tornam uma arma poderosa e difícil de combater. De acordo com o ISW, o míssil pode ser lançado do ar a mais de 400 quilômetros de distância, excedendo o alcance de 200 quilômetros da variante Kh-59MK2. “As forças russas podem lançar mísseis a partir de um número maior de aeronaves táticas Su-34 e Su-35, em vez de, exclusivamente, a partir de bombardeiros estratégicos”, acrescentaram os analistas da ISW.

Entretanto, o Kh-69 não é tão rápido quanto o míssil balístico hipersônico lançado pelo ar Kh-47M2 Kinzhal (Dager), mas a Defense Express informou que acarreta maiores estragos.

Apesar de também ter uma ogiva menor, o uso do novo míssil pela Rússia na Ucrânia pode “ser considerado uma pior opção para a Ucrânia”, observou o Defense Express.

Fonte: The Daily Digest