Comitê de Política Monetária, o Copom, do Banco Central, reduz a taxa básica de juros do país, a Selic, em 0,25.
Com o sétimo corte seguido, em uma sequência de baixas que começou em agosto do ano passado, ela agora está em 10,5 por cento.
O menor nível em mais de dois anos.
Até então, o Copom tinha promovidos cortes sempre de meio por cento.
Agora, ele reduziu o ritmo para 0,25.
O motivo principal é o medo de que o governo não cumpra as metas que tinham sido definidas inicialmente em relação a gastar menor do que arrecada e reduzir o rombo das contas públicas.
Isso, por si só, pode afastar os investidores. Se a Selic estiver baixa, então, fica mais difícil ainda encontrar gente disposta a colocar dinheiro no país.
O governo tem defendido uma redução dos juros para movimentar a economia.
Isso porque, quando a taxa cai, pegar dinheiro emprestado fica mais barato, as pessoas tendem a consumir mais e o empresário fica mais animado pra investir no negócio.
Já com uma taxa alta, o crédito fica mais caro, as vendas perdem força e a economia tende a esfriar.
Por outro lado, o corte dos juros, ao fazer o consumo crescer, pode provocar aumento e preços e causar inflação, por isso a decisão não é tão simples.
A próxima reunião do Copom, na qual será definida a taxa será ou não mantida em 10,5 por cento, está marcada para 18 e 19 de junho.