Boi : frigorificos não tem dificuldades de aquisição de animais para abate, confira os preços

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O mercado físico do boi gordo experimentou cotações pressionadas ao longo da semana. Conforme sinaliza Fernando Iglesias, analista de Safras & Mercado, a condição climática segue sendo um fator crucial para justificar tal movimentação.

As chuvas continuam esparsas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e parte do Norte, implicando na degradação da qualidade das pastagens, o que amplia a oferta de boiadas. Iglesias destaca que esse tipo de dinâmica é bastante comum durante o segundo trimestre.

“Os frigoríficos não têm encontrado dificuldade para compor suas escalas de abate, que, em muitos casos, ultrapassam 10 dias úteis”, comenta. No dia 23 de maio, os preços da arroba do boi gordo à prazo nas principais praças de comercialização estavam assim:

  • São Paulo (Capital): R$ 220,00, queda de 2,22% em comparação aos R$ 225 da semana passada.
  • Goiás (Goiânia): R$ 197, recuo de 3,90% em relação aos R$ 205 da semana anterior.
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 215, estável.
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 215, baixa de 1,38% em comparação ao fechamento da última semana, que era de R$ 218.
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 215, retração de 2,27% em relação à última semana, que era de R$ 220.
  • Rondônia (Vilhena): R$ 187, baixa de 0,53% em relação aos R$ 188 registrados na semana anterior.

Boi no Atacado

No atacado, o mercado apresentou fraqueza ao longo da semana. O quarto traseiro do boi registrou queda de 5,03%, de R$ 17,90 por quilo para R$ 17,00 por quilo. O quarto dianteiro do boi sofreu retração de 5,11%, reduzindo de R$ 13,70 para R$ 13,00.

De acordo com Iglesias, a queda nas cotações resulta de um consumo menos aquecido na segunda quinzena do mês, combinado com o elevado volume de carne estocado pelas indústrias. O cenário de negócios sugere a continuidade dessa tendência no curto prazo.