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Em um mês, mais de 4,4 mil pessoas registraram em cartório o desejo de doar órgãos

Há um mês, por iniciativa do Conselho Nacional de Justiça, em parceria com o Colégio Notarial do Brasil, é possível registrar em cartório, em todo país, o desejo de ser doador de órgãos.

Por lei, no Brasil, quem autoriza a doação dos órgãos de uma pessoa, em caso de morte encefálica, é a família do paciente.

Agora, com a Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos, médicos e enfermeiros podem consultar a Central Nacional de Doadores de Órgãos pelo CPF da pessoa que morreu e verificar se era doador de órgão e apresentar a família logo que o óbito é constatado. 

Desde que o sistema para o preenchimento da Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos está no ar, mais de 4 mil e 400 já registaram sua vontade de ser doador.

Esse número é 60% superior às mais de 3 mil doações efetivadas durante todo ano passado, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

A plataforma para preencher o documento funciona 24 horas por dia, sete dias por semana. Não há nenhum custo envolvido para fazer o registro. Basta ter um dispositivo com acesso à internet e preencher o formulário no site aedo.org.br – aede de Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos.

A pessoa que pretende ser doadora pode escolher quais órgão deseja doar – medula, intestino, rim, pulmão, fígado, córnea, coração ou todos. 

Hoje, cerca de 42 mil pessoas aguardam na fila por um transplante no Brasil.

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