Mortes ligadas à hipertensão aumentaram em meio à pandemia de covid-19.
Estudo de abrangência nacional realizado por uma associação sem fins lucrativos na área de saúde pública com base no Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde, revelam alta de praticamente 48% dos óbitos associados com a pressão alta entre 2019 e 2022 – último ano com dados consolidados.
Em números, dá para ter uma ideia melhor da diferença: foram 26.560 mortes ligadas à hipertensão em 2019 contra 39.220, em 2022.
O que ajuda a explicar essa alta é que, em meio à pandemia de covid, doentes crônicos enfrentaram a interrupção de tratamentos e, ao mesmo tempo, houve um aumento significativo na população de sedentarismo, obesidade e consumo de álcool – que são fatores de alto risco para a hipertensão.