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MPMT | Alternativas de manejo de pastagens serão abordadas em palestra dia 13

Divulgação

“Pastoreio Voisin, recuperação de pastagens e efeito poupa-terra: quando desmatar é antieconômico e desnecessário” será o tema da segunda palestra dos Seminários Consciência e Sustentabilidade do projeto Terra Nascente, no dia 13 de maio (segunda-feira), a partir das 18h30 (horário de Mato Grosso), via plataforma Microsoft Teams. O assunto será abordado pelo professor doutor Abdon Schmitt Filho, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). As vagas para o público externo são limitadas e as inscrições devem ser feitas pelo formulário https://bit.ly/inscricoes-sustentabilidade. 

O pastoreio racional Voisin é um sistema de manejo de pastagens desenvolvido pelo cientista francês André Voisin, que consiste em dividir a área de pastagem em pequenas parcelas, onde o gado é rotacionado em intervalos regulares, permitindo um período de descanso para a recuperação da forragem. Esse método busca maximizar a eficiência do uso da pastagem, aumentando a capacidade de suporte animal por hectare, consequentemente, reduzindo a necessidade de abertura de novas áreas para a pecuária. Além disso, as adaptações do sistema promovidas pelo professor Abdon Schmitt Filho contribuem para o sequestro de carbono e preservação da biodiversidade brasileira, e consequentemente para a sustentabilidade dos sistemas de produção animal. 

O projeto Terra Nascente é uma iniciativa do Ministério Público de Mato Grosso, por meio da Promotoria de Justiça de Itiquira, e Poder Judiciário (Fórum da Comarca de Itiquira) e da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR). Conforme o promotor de Justiça Claudio Angelo Correa Gonzaga, a iniciativa possui dois eixos de atuação. “O primeiro, é o desenvolvimento de metodologias e arranjos para incentivar o uso de excedentes de vegetação nativa como ativos para compensação ecológica de danos ambientais, privilegiando o aumento ou a regularização fundiária de áreas protegidas em relação à indenização pecuniária”, explicou.  

Já o segundo eixo do projeto consiste em promover a conscientização para preservação ambiental como condição equivalente à pena restritiva de direitos atípica para pessoas que celebraram acordo de não persecução penal (ANPP) ou aceitaram proposta de transação penal (TP) com o Ministério Público, em decorrência da prática, em tese, de crimes ambientais (aliada a outras condições, como a prestação pecuniária). 

“A conscientização ambiental se dá com o emprego de metodologia que combina a participação em grupos reflexivos, adaptados para o contexto dos crimes ambientais, e a participação nos seminários em que se difundem ideias inovadoras de sustentabilidade. Dada a importância e o valor das ideias transmitidas nos seminários, resolvemos abrir a participação para multiplicadores interessados em difundir as ideias e práticas abordadas”, acrescentou Claudio Angelo Correa Gonzaga.

por ANA LUÍZA ANACHE | MPMT

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