Empresas e famílias que pagam planos de saúde terão que reorganizar o orçamento para acomodar o valor ajustado do plano de saúde.
A alta dos planos de saúde coletivos será de dois dígitos neste ano, pelo terceiro ano seguido.
Relatório elaborado pela XP Investimentos com base em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar, ANS, indica aumento médio na casa dos 15% no período entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024. Isso, na média. Há reajustes ainda maiores, beirando 20%.
De acordo com dados da ANS, o mercado de planos de saúde tem, atualmente, aproximadamente 51 milhões de beneficiários, sendo quase 90% deles clientes de planos coletivos, sejam empresariais ou por adesão, quando vinculados a uma entidade de classe ou administradora de benefícios.
Diferente do que acontece com os reajustes dos planos individuais e familiares, que são regulados pela ANS, não há limite estabelecido de alta para os planos coletivos.
As operadoras alegam que os ajustes são necessários para cobrir despesas geradas pela retomada de atendimentos que haviam sido interrompidos durante a pandemia da covid-19, a inflação de custos do setor da saúde e a incorporação de novas tecnologias.