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Rio Grande do Sul irá criar 4 cidades provisórias

A grave situação no Rio Grande do Sul, onde as chuvas implacáveis têm devastado comunidades desde o final de abril, Gabriel Souza, o diligente vice-governador, tomou a frente ao anunciar novos refúgios temporários. Na tarde desta quinta-feira, ele detalhou o plano de ação em um pronunciamento na Rádio Gaúcha. As cidades de Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba foram escolhidas para hospedar as “cidades provisórias” destinadas aos desabrigados.

Gabriel Souza revelou que, além do bairro Porto Seco em Porto Alegre, onde inicialmente se pensou em erguer barracas para abrigar os afetados, outra área sendo preparada é o Centro Olímpico Municipal de Canoas. “Estamos adaptando rapidamente esses espaços para oferecer um refúgio seguro e digno,” comentou o vice-governador.

Em São Leopoldo, o prefeito Ary Vanazzi indicou que o Parque de Eventos também servirá como um dos centros de acolhimento. Já em Guaíba, o próprio Gabriel Souza prestou uma visita, comprometendo-se em encontrar rapidamente soluções para os desafios de áreas não inundáveis.

As estruturas montadas nestes locais serão equipadas com banheiros, pontos de saúde, cozinhas, e áreas destinadas para crianças e animais de estimação. Todos os esforços estão sendo canalizados para que as instalações comecem a ser erguidas já na próxima semana. “A prioridade é começar o mais rápido possível para restaurarmos a dignidade mínima aos que perderam quase tudo,” ressaltou Gabriel Souza.

Dias antes, a prefeitura de Porto Alegre já havia debatido sobre a viabilidade de estabelecer uma “cidade provisória” no bairro Porto Seco, com capacidade para abrigar dez mil pessoas e a distribuição de cinco mil barracas. Com a extensão para outras três localidades, o plano agora possui um escopo mais amplo, mostrando o compromisso do governo estadual e das prefeituras locais em mitigar o sofrimento causado pelas enchentes.

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