Planos de saúde individuais e familiares poderão ficar até 6,91% mais caros.
Esse é o índice máximo de reajuste autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, a ANS, e supera a inflação acumulada nos últimos 12 meses, que foi de 3,69%.
O reajuste vale para o período entre 1º de maio deste ano e 30 abril de 2025.
O aumento anual é aplicado pelas operadoras sempre na data de aniversário de cada contrato.
Como o índice de reajuste só foi divulgado agora, significa que os contratos que já deveriam ter sido reajustados, terão aumento retroativo.
Hoje, os planos de saúde individuais, aqueles firmados por meio do CPF da pessoa, respondem por menos de 20% dos contratos dos planos de saúde e a maioria das empresas não comercializa esse tipo de plano.
Essa é a única modalidade, no entanto, cujo reajuste é regulado pela ANS. Os reajustes dos planos empresariais e coletivos, que têm, disparado, a maior carteira de clientes, não são limitados pelo órgão e, este ano, pelo terceiro ano seguido, terão reajuste acima de dois dígitos.