No Brasil a qualidade do ar vai ter que seguir os padrões determinados pela Organização Mundial da Saúde.
É o que estabelece um calendário do Conselho Nacional do Meio Ambiente.
Serão cinco etapas até que o país chegue a um padrão que foi determinado pela OMS em 2021.
Dados da Organização, de 2022, mostram que 99% da população mundial respira níveis insalubres de materiais tóxicos, como dióxido de nitrogênio, que pode ter consequências cardiovasculares e respiratórios, por exemplo.
Dois anos atrás também, após uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, o Supremo Tribunal federal considerou muito permissivos os padrões adotados no Brasil e determinou uma revisão num prazo de 24 meses.
Se isso não ocorresse, após esse período, o país deveria seguir as diretrizes da OMS. Pelo calendário, a primeira etapa de adequação deverá ser cumprida até 31 de dezembro deste ano. As próximas seguirão até 2044. As medidas vão possibilitar medir substâncias como fumaça, monóxido de carbono, partículas suspensas, materiais particulados, dióxidos de enxofre e de nitrogênio, ozônio e chumbo.