Número de trabalhadores sindicalizados cai para o menor patamar desde 2012

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Os sindicatos brasileiros perderam associados entre 2022 e 2023.

Dados divulgados pelo instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, revelam que, no ano passado, o Brasil alcançou volume recorde de tinha pessoas ocupadas: 100 milhões e 700 mil.

Aproximadamente 1 milhão e 100 mil pessoas a mais do que 2022.

E, entre os mais de 100 milhões de trabalhadores, apenas 8 milhões e 400 mil eram associados a algum sindicato.

Para ficar mais fácil, significa que apenas 8 de cada 100 pessoas ocupadas no país estavam filiadas a alguma entidade de classe.

Na comparação com o ano anterior, em números brutos, a queda foi de cerca de 713 mil pessoas.

Já em relação ao início da série histórica, que é 2012, ano em que o contingente ocupado era de quase 90 milhões de pessoas e havia 14 milhões e 400 mil trabalhadores sindicalizados, são seis milhões de trabalhadores sindicalizados a menos.

Mantendo essa base de comparação, as maiores quedas na taxa de sindicalização, segundo o IBGE, foram nos grupamentos de transporte, armazenagem e correio, na indústria geral, e na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.

As sindicalizações no Brasil começaram a registrar queda em 2017, quando foi feita a reforma trabalhista que tornou facultativa a contribuição sindical.

Mas outra explicação para a queda ao longo dos anos, segundo o IBGE, é a mudança na forma de inserção no mercado de trabalho:  há cada vez mais trabalhadores inseridos na ocupação de forma independente. Ou seja, a informalidade interfere na taxa de sindicalização.