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Preços dos alimentos têm forte alta e puxam inflação em junho, indica pesquisa do IBGE

Alimentos mais caros fazem custo de vida do brasileiro subir outra vez.

Eles foram os vilões do avanço de 0,39 por cento, em junho, do IPCA-15, índice apurado pelo IBGE e considerado uma prévia da inflação do mês, que será divulgada nos próximos dias.

Destaque negativo para a batata, que ficou 24 por cento mais cara.

Problemas climáticos, como a chuva em importantes regiões produtoras, prejudicaram a colheita e o escoamento, reduziram a oferta e fizeram o preço subir.

Já o leite ficou nove por cento mais caro.

Nessa época, o tempo mais frio e seco na maior parte do país prejudica os pastos e a alimentação do rebanho, que passa a produzir menos.

Na média, os alimentos ficaram quase um por cento mais caros.

Entre as boas notícias aparecem preços menores para o feijão, a cebola e as frutas.

Depois dos alimentos, o grupo que mais puxou a inflação foi saúde e cuidados pessoais.

Pesou, por exemplo, a autorização do governo para que os planos de saúde fossem reajustados em até 6,91 por cento.

Os únicos grupos de despesas nos quais os preços caíram foram artigos de residência e transportes.

De resto, em todos os outros houve alta: habitação, vestuário, despesas pessoais, educação e comunicação, além de alimentação e saúde.

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