Taxar bilionários no mundo geraria R$ 1,3 tri por ano; brasileiros apoiam a ideia

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Taxar em 2% a fortuna de 3 mil bilionários do mundo geraria uma renda extra aos cofres públicos de US$ 250 bilhões a cada ano – convertendo para o real, uma cifra que passa de R$ 1 trilhão e 300 bilhões, na cotação atual.

Os cálculos são de estudo encomendado pelo G20, grupo que reúne 19 nações e a União Europeia e tem como objetivo o fortalecimento da economia internacional e a discussão de temas fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico global.

Recentemente, o Brasil apresentou ao grupo a proposta do Brasil de criar um imposto sobre as grandes fortunas.

Ainda de acordo com o estudo, os bilionários detém, juntos, US$ 14 trilhões e 200 bilhões de dólares.

No Brasil, estima-se que apenas cerca de 50 pessoas têm patrimônio nos padrões que seriam submetidos à taxação.

E, por falar em Brasil, essa ideia, por aqui, tem o apoio da população. Sete de cada 10 brasileiros, ou 70%, apoiam taxar grandes fortunas, segundo pesquisa realizada pela Ipsos.

É um percentual, inclusive, ligeiramente superior à média mundial.

Globalmente falando, 68% dos entrevistados nos países do G20 defenderam os impostos maiores sobre as grandes fortunas como meio de financiar grandes mudanças na economia e estilo de vida, e 11% se opõem.