O Brasil terá uma chance a menos de medalha nos Jogos Olímpicos de Paris, que serão disputadas entre 16 de julho e 11 de agosto na capital francesa.
É que Thiago Braz, campeão olímpico do salto com vara em 2016 e medalhista de bronze em Tóquio-2020, está oficialmente fora do torneio.
Sua eliminação foi confirmada há poucos dias, após decisão da entidade máxima do atletismo mundial.
O atleta brasileiro violou as regras antidoping. Exames revelaram uso da substância ostarina, que tem ação anabolizante e está ligada ao aumento de massa muscular, força e performance. A ostarina é proibida pela Agência Mundial Antidoping.
Thiago estava suspenso provisoriamente desde julho do ano passado e, após o caso se julgado pelas autoridades competentes, foi oficialmente suspenso do esporte por 16 meses, o que significa que só poderá voltar a competir em 27 de novembro deste ano – e não terá chance de participar das Olimpíadas.
A defesa de Thiago Braz, que alega que o atleta foi uma vítima da contaminação cruzada, ou seja, teria ingerido a ostarina por meio de outros suplementos, de forma não intencional, já entrou com um recurso na Corte Arbitral do Esporte para tentar diminuir a suspensão. A decisão pode sair a qualquer momento.