Alimentos ficam mais baratos, mas não impedem aumento do custo de vida do brasileiro

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Custo de vida do brasileiro volta a subir.

Na segunda medição de julho, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal, o IPC-S, da Fundação Getúlio Vargas, avançou 0,3 por cento.

E poderia ter sido mais, se não fossem os alimentos.

Eles foram os vilões da inflação nos últimos meses. Mas, nesta edição da pesquisa, ficaram, em média 0,41 por cento mais baratos.

Tomate, mamão papaya, cenoura, cebola e banana prata, com reduções entre cinco e 22 por cento nos preços, foram os destaques.

A passagem de avião, por outro lado, ficou quase oito por cento mais cara. Foi o item que mais puxou o custo de vida pra cima.

Graças a ela, principalmente, o grupo educação, leitura e recreação teve um forte alta, de 1,39 por cento.

Gasolina, conta de luz e leite também aparecem na lista dos produtos e serviços que mais fizeram o custo de vida do subir.

Na análise por grupos de despesas, apenas alimentação e vestuário tiveram quedas.

Em todos os outros, casos de habitação, saúde, transportes, despesas diversas e comunicação, além de educação, leitura e recreação, os preços aumentaram.