A inflação, no Brasil, deve checar a quatro por cento, neste ano.
A projeção aparece no boletim Focus, do Banco Central, que reúne a opinião das principais instituições financeiras do país.
O lado bom é que se trata de um índice menor que a inflação de 2023, que foi de 4,62.
O lado ruim é que, a cada edição da pesquisa, o Banco Central tem aumentado essa projeção, por conta dos problemas que surgem na economia brasileira.
No começo de maio, a previsão era bem menor, de 3,72 por cento.
De lá pra cá, com o fim dos cortes na taxa básica de juros, a Selic, o dólar mais caro e os atritos entre governo e Banco Central, entre outras coisas, o número só cresceu.
Para o trabalhador entender melhor, quer dizer, por exemplo, que, com uma inflação de quatro por cento, quem gastava 800 reais com a compra do mês verá o valor subir para 832.
Quanto ao Produto Interno Bruto, o PIB, a nova projeção do Banco Central é de um crescimento de 2,09 por cento, neste ano.
O índice que representa uma piora na comparação com 2023, quando a economia do país avançou quase três por cento.