Todos os dias, em média, três crianças e adolescentes morrem por afogamento no Brasil.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, entre os anos de 2021 e 2022 foram registradas 2.509 mortes desse tipo entre pessoas de 0 a 19 anos
As crianças de um a quatro anos de idade foram as principais vítimas, com 943 óbitos no período, seguidas de adolescentes de 15 a 19 anos, com 860.
Entre as crianças de 10 a 14 anos, foram 357 mortes por afogamento entre 2021 e 2022; 391 vítimas tinham entre cinco e nove anos e 58 eram menores de um ano.
Os números analisados pela entidade revelam também que o estado com mais registros de mortes de crianças e jovens nesses dois anos analisados foi São Paulo, com 296 ocorrências. Bahia, com 225, e Pará, com 204, aparecem na sequencia.
Três em cada 4 vítimas são meninos.
A Sociedade Brasileira de Pediatria diz que esse tipo de fatalidade é completamente prevenível.
Dentro de casa, banheiras, baldes e até mesmo bacias, que são locais que acumulam água representam risco. Por isso, entre as ações preventivas mais eficazes está a proibição da livre entrada de crianças pequenas em cozinhas, banheiros e áreas de serviço.
O controle de acesso pode ser feito com a instalação de portões, o que vale também para as piscinas, mesmo as pequenas.