Junho registra estabilidade no endividamento das famílias brasileiras.
Depois de três meses de alta, o índice permaneceu em 78,8%, o mesmo de maio.
É o que mostra a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, feita mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio.
O levantamento revela ainda que estabilizou a demanda por crédito das famílias, um sinal de cautela para não acumular mais dívidas.
Segundo a CNC, a manutenção do índice de endividamento revela preocupação com as contas por parte do consumidor.
Houve diminuição das famílias brasileiras que se consideram muito endividadas, para 17,2%.
Já para a faixa identificada como pouco endividadas o indicador subiu para 33,7%. O grupo de famílias que não vão ter condições de honrar as dívidas foi o mesmo de maio deste ano, de 12%.
Porém, aquelas com boletos em atraso aumentou para 28,8%, uma alta de 0,2 pontos percentuais. Também subiu em junho o número de lares com dívidas em atraso por mais de 90 dias.