Intenção de consumo sobe entre as famílias mais ricas, mas cai entre as que ganham menos

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Brasileiros pretendem comprar menos nos próximos meses.

É o que indica o ICF, indicador de Intenção de Consumo das Famílias, calculado pela CNC, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.

O índice fechou julho 101,5 pontos, 0,2% a menos que o registrado em junho.

Esse foi o primeiro resultado negativo do indicador desde o começo do ano.

Ainda assim, o otimismo se mantém. É que quando ICF está acima de 100 pontos, indica percepção geral de satisfação com as condições econômicas no curto e médio prazos.

Análise por renda mostra que a intenção de consumo em julho variou de forma diferente entre as famílias mais pobres e as mais ricas.

O indicador caiu 0,4% entre as famílias com renda abaixo de 10 salários mínimos mensais e subiu 0,3% entre as que têm renda acima de 10 salários mínimos.

Para calcular o ICF, a CNC leva em conta sete indicadores: emprego, renda e nível de consumo, perspectiva de consumo e perspectiva profissional, e também avaliação do acesso ao crédito e momento atual para aquisição de bens duráveis.

Vale destacar que, no mês de julho, apesar do recuo do ICF, a satisfação com a renda atual aumentou 0,2% e atingiu 125,3 pontos, o maior nível desde março de 2015.