Juros cobrados do consumidor completam um ano em queda, mas taxa média de 115% ainda é alta

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Juros cobrados do consumidor fecham o mês de junho em queda.

Foi a décima segunda redução seguida apurada pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, a Anefac.

A baixa atingiu quatro, das seis modalidades de crédito pesquisadas: crediário, empréstimos pessoais com bancos, empréstimos pessoais com financeiras e cartão de crédito.

Já os juros do CDC, para o financiamento de automóveis, estacionaram.

Enquanto os do cheque especial subiram 0,05 por cento.

A taxa de juros média para quem pega dinheiro emprestado, independente da modalidade, está em 115 por cento ao ano, ou seja, ainda é bastante alta.

O movimento de queda nos últimos meses está ligado aos cortes na taxa básica do país, a Selic, promovidos pelo Banco Central desde 2023.

Porém, o órgão interrompeu a sequência de cortes, em junho, o que pode mudar o cenário daqui pra frente.

Sem esquecer que a redução dos juros incentiva o consumo e movimenta a economia, já que pegar dinheiro emprestado para trocar de carro, fazer uma viagem ou comprar a casa própria, por exemplo, fica mais fácil.

Porém, aumenta o risco de inflação e inadimplência.