Taxa básica de juros do país, a Selic, é mantida em 10 e meio por cento.
A decisão foi anunciada na noite desta quarta-feira, pelo Comitê de Política Monetária, o Copom, do Banco Central.
Há um ano, ela estava em 13,75.
Depois, houve uma sequência de sete quedas, que fez a Selic para 10 e meio por cento.
E, agora, já são duas reuniões seguidas do Copom no qual o órgão decide manter os juros, o que vai contra aquilo que pensa o governo.
Ele queria uma taxa ainda menor, uma vez que isso faz com que pegar empréstimos para trocar de carro ou comprar a casa própria, por exemplo, fique mais fácil para o cidadão.
O que esquenta a economia do país.
Só que o Banco Central diz estar preocupado com o avanço da inflação.
Nesse caso, manter os juros mais altos ajuda a esfriar a economia, uma vez que as vendas podem cair. Mas, por outro lado, pode provocar queda de preços.
Além disso, o mercado financeiro está preocupado com a possibilidade de o governo gastar mais do que arrecada, o que afasta os investidores do país, principalmente se a Selic estiver baixa.
A próxima reunião do Copom, que voltará a discutir mudanças nos juros, será no meio de setembro.