Café da manhã mais caro: laranja, pãozinho, leite e café estão entre os itens com as maiores altas

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Divulgação

Tomar café da manhã tem pesado um pouco mais no bolso do brasileiro.

Análises feitas pelo economista André Braz, coordenador dos Índices de Preços da Fundação Getúlio Vargas, revelam que os itens mais consumidos na primeira refeição do dia encareceram mais que a inflação nos últimos 12 meses.

Entre agosto do ano passado e julho deste ano, a inflação oficial do país chegou a 4,5%. No mesmo período, a cesta de café da manhã encareceu 4,88

Entre os itens que fazem parte da refeição matinal, o que mais encareceu foi o suco de laranja – isso porque, entre as frutas, analisadas, a laranja foi a que registrou a maior alta nos últimos 12 meses: ficou 50% mais cara.

O mamão papaia, por outro lado, também bastante consumido no café da manhã do brasileiro, ficou 25,5% mais barato.

O trio mais consumido – pãozinho, leite e café – também tem exigido uma parcela maior do orçamento familiar.

O pão francês subiu 4,2% e o pão de forma ficou cerca de 7% mais caro.

O café em pó encareceu quase 9% e o leite longa vida registou alta de 4,7% entre agosto do ano passado e julho desse ano.

Melhor para quem consome leite em pó, que viu os preços caírem um pouco, com recuo na casa dos 5%.

Entre os demais itens que registraram alta nos preços, destaque para chocolate em pó, açúcar, iogurte, polpa de fruta congelada, pão doce e bolo pronto.

Por outro lado, além do mamão papaia e do leite em pó, também ficaram mais baratos produtos como manteiga, queijo dos três principais tipos – minas, muçarela e prato –, requeijão, mortadela e biscoitos.