Maioria das pessoas que tinha emprego formal e virou MEI afirmam que foi por necessidade.
De acordo com um levantamento do IBGE, essa era a situação de 60% dos microempreededores individuais em 2022.
O estudo, realizado a partir de dados de dois anos atrás, mostra que o país tinha 14 milhões e 600 mil MEIs, mas o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística só obteve informações sobre experiência profissional de dois milhões e cem mil.
O levantamento revela que desse total, um milhão e setecentas mil pessoas que aderiram a essa modalidade jurídica tinham sido desligadas das empresas que trabalhavam porque foram demitidas, por vontade própria ou pelo fim do contrato de trabalho.
As que se tornaram MEI porque foram desligadas por decisão da empresa são um milhão, o que representa 60,7% dos que viraram microempreededores individuais.
O MEI é uma forma de o trabalhador se formalizar por conta própria, com o pagamento de impostos simplificado mas com acesso a direitos previdenciários, como aposentadoria por idade, por invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte para a família.