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Minas Gerais é o terceiro estado brasileiro com maior número de estações 5G

oto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A tecnologia 5G já foi implementada em 93 municípios mineiros, ou seja, todas essas localidades possuem o sinal liberado para acesso à internet, redes sociais, chamadas e aplicativos, uso bancário, entre outras possibilidades. Com isso, o estado é o terceiro com maior número de estações 5G, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Contagem, Ribeirão das Neves, Ibirité e Santa Luzia estão entre as cidades mineiras que receberam autorização para implementar o sinal da telefonia móvel. A velocidade média de download está em torno de 450 Mbps, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Conforme os dados da Anatel, Minas Gerais tem 1.806 antenas instaladas. Dos 93 municípios, Belo Horizonte tem o maior número de torres (747). Em seguida, Uberlândia aparece com 221 estações, Contagem com 151. As cidades de Juiz de Fora (141), Montes Claros (46), Uberaba (44), Betim (36), Divinópolis (31), Patos de Minas (24), Ribeirão das Neves (24) e Nova Serrana (21), também já contam com as torres.

No entanto, segundo a própria agência, a liberação da faixa não significa que redes do 5G serão instaladas de imediato nas localidades. De acordo com o órgão, a instalação vai depender do planejamento individual de cada prestadora. 

O que é 5G?

A nova rede de telefonia móvel é o mais recente padrão tecnológico para serviços móveis. De acordo com a Anatel, devido às suas características – altas taxas de transmissão de dados e baixa latência (tempo de resposta) – a 5G oferece uma variedade de possibilidades. Ela é bem diferente das gerações passadas (2G, 3G e 4G). Não se trata apenas de incremento de taxas de transmissão, o foco agora é a especificação de serviços que permitam o atendimento a diferentes aplicações. 

Conforme a Anatel, a 4G introduziu diferentes modelos de negócios e a “era dos aplicativos”. Ela implantou a Banda Larga Móvel Avançada, o Controle de Missão Crítica – focada em prover conexão com baixíssima latência e altíssima confiabilidade, e a Internet das Coisas Massiva, para atender grande quantidade de dispositivos com alta cobertura e baixo consumo de bateria.

Entre os avanços esperados para o 5G, em relação ao 4G, estão o aumento das taxas de transmissão, baixa latência, maior densidade de conexões, incremento da quantidade de dados transmitidos por unidade de espectro eletromagnético e maior eficiência energética dos equipamentos. 

Metas de acesso do 5G no Brasil

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a previsão é alcançar 179 milhões de assinantes de 5G até 2030 – uma estimativa de 77% de usuários. Segundo a agência, atualmente todas as cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes têm pelo menos uma operadora que oferece o sinal. O superintendente de outorgas da Anatel Vinicius Caram comemora o resultado, mas admite que ainda existem metas que precisam ser alcançadas.

“Hoje nós já temos a satisfação dessas quase 600 cidades terem o seu 5G. Obviamente, não tem 100% da área coberta, nem a cobertura igual do 4G, mas isso acontece ao longo dos anos, não só por obrigações digitais, mas também por interesses das operadoras em novos investimentos, novos modelos de negócios”, explica.  

Dados da Anatel mostram 25.394 antenas instaladas no país. Dos 899 municípios que estão transmitindo o sinal, São Paulo é a localidade com o maior número de estações: 6.985 distribuídas em 157 municípios, como Caraguatatuba, São José dos Campos, Campinas e Bragança Paulista. Bahia, por exemplo, tem 1.140 estações em 26 municípios, como Feira de Santana, Ilhéus e Vitória da Conquista. 
 

Fonte: Brasil 61

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