A inflação, no Brasil, deve ser de 4,2 por cento, neste ano.
A projeção aparece no boletim Focus, do Banco Central, que reúne a opinião das principais instituições financeiras do país.
Para o trabalhador entender melhor, quer dizer, por exemplo, que, quem gastava 800 reais com a compra do mês, pode ver o valor subir para 833.
É um índice menor que a inflação de 2023, que foi de 4,62, porém está acima daquele previsto um mês atrás no próprio boletim Focus, que era de quatro por cento.
Sem esquecer que, em julho, os preços aumentaram 0,38 por cento no país, em média, puxados por itens como gasolina, passagem de avião e conta de luz.
E que a tendência de aumento da inflação pode contribuir para que o Banco Central suba a taxa básica de juros do país, a Selic.
Já que juros mais altos dificultam o consumo, o que tende a forçar preços menores.
Quanto ao Produto Interno Bruto, o PIB, o Banco Central manteve a projeção da edição anterior do boletim Focus, de um crescimento de 2,2 por cento, neste ano.
Índice, porém, que representa uma piora na comparação com 2023, quando a economia do país avançou quase três por cento.