O El Niño sai de cena e abre espaço para a chegada do Lã Niña, que segundo o Centro de Previsão Climática dos Estados Unidos (CPC/NCEP), tem 66% de chances de ocorrer, entre setembro e novembro deste ano. E assim as preocupações da classe produtora brasileira continuam. Para aqueles que pensavam ter passado já pelas situações atípicas relacionadas ao clima, enganaram-se, pois, os especialistas alertam agora para os possíveis impactos desse outro fenômeno climático e a necessidade de preparação para o bom estabelecimento das lavouras. Especialmente para com o plantio da safra verão de soja 2024/25, que está para começar em algumas regiões.
O engenheiro agrônomo e Head Crop Nutrition Latam da multinacional DVA, Bruno Francischelli, explica que essas alterações climáticas causam estresse nas plantas, como por exemplo frentes frias, dias mais quentes ou semanas mais ou menos chuvosas. “Como reflexo dessa condição, a planta de soja faz o abortamento da flor”, diz.
Para ajudar a classe produtora nessa situação, a multinacional desenvolveu um osmorregulador e termorregulador, o Osmobetan. Ele tem uma formulação inédita no mercado, com Glícinia Betaína, Ácidos Fúlvicos e Ácido Fólico, e o seu foco é proteger as plantas na floração, garantindo assim melhor produtividade em anos de adversidades climáticas. “Estas oscilações térmicas tendem a prejudicar a lavoura. Por isso é importante estar atento e preparar a soja para esse possível cenário de estrese”, reforça o especialista.
Mais vantagens
O termorregulador também tem outro benefício de destaque, ele protege a planta da salinidade no solo. Este que possui uma quantidade de sal oriunda dos lençóis freáticos. “Isso para a planta é ruim, já que esse sal é como se fosse uma seca forçada, ele compete com a planta por água. No Brasil não há tanto esse problema, mas em regiões do Paraguai e Bolívia sim”, detalha Francischelli. A aplicação é feita foliar, ainda assim o Osmobetan auxilia as plantas a enfrentar também este cenário.
Resultado na prática
O termorregulador Osmobetan já teve seus resultados consolidados na safra 23/24, mas agora com novos estudos a empresa vem lançando uma nova oportunidade que é a sinergia entre duas tecnologias com a opção da utilização com o AMINO 75, uma tecnologia de elevada concentração de L-a-aminoácidos, que visa ajudar a planta em seu metabolismo vegetal. Que somado a isso, também auxilia a soja em seu desenvolvimento, floração e fases finais.
Os resultados de pesquisas realizados pela DVA e compilados da safra 2023/24 mostram um resultado médio de incremento de 12% na produtividade com a utilização de duas aplicações de Osmobetan na dose de 500 ml/ha + Amino75 150 g/ha e de 10% quando utilizado o Osmobetan 300 ml +Amino75 150g/ha. “Com essa nova opção conseguimos inclusive levar ao agricultor um custo mais baixo da aplicação com altíssimo retorno financeiro a utilização das tecnologias”, finaliza Francischelli.