4º Festival Mato-grossense de Choro atrai cerca de seis mil pessoas ao Sesc Arsenal 

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Assessoria

Cerca de seis mil pessoas passaram pelo Sesc Arsenal, em Cuiabá, durante a quarta edição do Festival Mato-grossense de Choro, realizado em 13, 14, 15 e 17 de setembro deste ano. Durante os quatro dias, artistas regionais e nacionais encantaram o público cuiabano com o estilo musical também conhecido como “chorinho”. 

Subiram ao palco do Sesc Arsenal os grupos Choros e Serestas (MT), Choro na Rua (RJ), Encontro das Mulheres do Choro Mato-grossense (MT), Orquestra Cuiabana de Choro (MT), e Reco do Bandolim & Choro Livre (DF), e a cantora e instrumentista Nilze Carvalho (RJ), além da tradicional Roda de Choro, no último dia do evento, com a presença de músicos como Andrew Cunha, Claudiney Neves, Juliano Lara e Marcos Levi. 

Para o presidente do Sistema Comércio de Mato Grosso, José Wenceslau de Souza Júnior, o evento alcançou seu objetivo, que é integrar Cuiabá dentro do circuito musical do Choro no Brasil, transformando o Sesc Arsenal em um local de referência para músicos e amantes do gênero. 

“O Festival Mato-grossense de Choro, no Sesc Arsenal, tem um papel relevante na preservação e valorização do estilo de música que é genuinamente brasileiro, além de contribuir na valorização dos artistas regionais, dando espaço às apresentações, e com a troca de conhecimento com grandes nomes nacionais do Choro. Preservar as bases da cultura, da música e da história é uma das missões do Sesc Mato Grosso e estamos satisfeitos com o resultado do Festival”, ressaltou o presidente. 

O musicista Rogério Caetano, premiado no Independent Music Awards (IMA) nos Estados Unidos em 2015, como “Melhor Álbum de Jazz Latino”, e em 2019, pelo “Melhor Álbum de Performance ao Vivo”, com o coletivo Choro na Rua, do qual faz parte e se apresentou no Festival de Choro, ressaltou que o Sesc-MT tem uma importância fundamental para a valorização da música, especificamente do Choro, e da cultura, e o evento é um exemplo a ser seguido.  

“Esse Festival de Choro, realizado no Sesc Arsenal, é um trabalho que deve ser seguido por outras capitais. É algo de fundamental importância, não só para a cidade de Cuiabá, para o estado de Mato Grosso, mas para o Brasil inteiro, pois é um exemplo a ser seguido. O Choro é uma música que tem que ser preservada, tem que ser cultuada e disseminada. Então, esse festival tem importância não só de preservação, mas de divulgação de uma música que é tão brasileira, tão nossa, e que neste ano foi considerada patrimônio cultural e imaterial do Brasil. O Sistema Comércio de Mato Grosso está de parabéns e desejo vida eterna a esse festival tão importante. Muito obrigada pela realização desse evento”, enfatizou. 

O empresário Keslley Willian Guimarães contou que ficou impressionado com a estrutura oferecida pelo Sesc Arsenal, não apenas em razão do Festival de Choro, mas como um todo. “É um espaço que dá a oportunidade para as crianças aproveitarem junto com os pais. E a programação do Festival está incrível. Eu acho que esse tipo de iniciativa, trazendo as raízes musicais, mais tradicionais do país, e o Choro é um ritmo do Brasil, é uma iniciativa muito bacana para popularizar, de novo, esse gênero”, declarou. 

De acordo com Josi Crispim, frequentadora do Sesc Arsenal e também musicista, o Sesc-MT sempre proporcionou aos músicos regionais um intercâmbio com grandes artistas, mesmo estando distante dos grandes centros. “O Sesc quando faz esse encontro de músicos, ele cumpre com o papel social de promover esse intercâmbio. E o Festival é muito legal, pois é um momento em que toda a comunidade, Cuiabá inteira, pode ver a produção do Choro, desse estilo tão bonito que é genuinamente brasileiro e que está “a todo vapor” em nossa cidade. O Choro também é nosso, desde Zulmira Canavarros e Dunga Rodrigues”. 

O maestro e arranjador Andrew Cunha de Moraes, que se fez presente no 4º Festival Mato-grossense de Choro com a Orquestra Cuiabana de Choro e com formação no Choro na rua, parabenizou o Sesc-MT pela iniciativa.  

“Para nós, foi uma grande surpresa, porque neste ano o Sesc foi ainda melhor que em outros anos, trazendo mais artistas de outros estados. Pudemos ver famílias, estudantes de música, podendo prestigiar grandes artistas, grandes mestres do Choro, conhecer novas composições. O ambiente do Sesc Arsenal já proporciona um grande espaço de cultura e juntando com a música, com uma mega-estrutura, com o acolhimento da equipe do Sesc, e de forma gratuita, ficou ainda mais maravilhoso. E quem ganha com isso é a nossa população que prestigiou esse grandioso evento”, concluiu.