Arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas do governo federal passa de 201 bilhões de reais, em agosto.
Alta de 12 por cento, já descontada a inflação, na comparação com o mesmo período do ano passado.
É o maior valor já registrado pelo Receita Federal em meses de agosto.
Entre os fatores que ajudaram a aumentar a arrecadação estão algumas medidas adotadas no ano passado, como a volta da cobrança de impostos sobre os combustíveis, que estavam suspensos, e a tributação de fundos exclusivos, os chamados off shores.
O crescimento da economia e a queda do desemprego também ajudam, uma vez que as pessoas têm consumido mais, o que faz com que elas paguem mais impostos.
O Ministério da Fazenda trabalha com a meta de zerar o rombo nas contas públicas em 2024, o que depende, entre outras coisas, do aumento do valor recolhido com impostos.
Além de um corte de gastos.
Isso poderia fazer sobrar mais dinheiro para a realização de obras, por exemplo, além de tornar o Brasil um país mais seguro para investidores.
O mercado financeiro, porém, acredita que zerar o rombo não será possível nesse ano e fala em um buraco na casa de 66 bilhões de reais.