Comitê de Política Monetária, o Copom, do Banco Central, se reúne nesta terça-feira para decidir se sobe ou não a taxa básica de juros do país.
Serão dois dias de conversas e análises, antes da tomada de uma decisão sobre a Selic.
No início de 2023, ela estava em 13,75 por cento ao ano. Mas, a partir de agosto do ano passado, sofreu sete cortes seguidos para chegar em 10 e meio por cento.
Consequência da melhora da economia, com uma inflação que estava mais controlada e menores taxas de juros de longo prazo no exterior, por exemplo.
Nas últimas reuniões, porém, o Copom manteve a Selic em 10 e meio por cento e passou a sofrer pressão para aumentar os juros.
Quando a taxa cai, fica mais fácil e mais barato financiar a compra da casa própria ou do carro novo, por exemplo, e a economia esquenta.
Só que agentes do mercado financeiro estão preocupados porque o aumento do consumo pode puxar a inflação para cima.
Sem esquecer nos últimos 12 meses ela está em 4,24 por cento, bem perto do limite definido pelo governo que é que quatro e meio.
Por outro lado, há quem diga que o fato de a inflação, especificamente em agosto, tem ficado negativa em 0,02 por cento, pode adiar um eventual aumento dos juros.
O anúncio sobre como fica a taxa Selic daqui pra frente deve sair na tarde de quarta-feira.