A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou no dia 12 de setembro a morte de seis de seus colaboradores devido a um ataque aéreo israelense a uma escola na Faixa de Gaza. A ação militar vitimou pelo menos dezoito pessoas, entre elas mulheres e crianças. Os números
são da agência de Defesa Civil de Gaza.
Os funcionários da ONU mortos trabalhavam na agência para refugiados. Entre as vítimas está o gerente do abrigo bombardeado. Trata-se do quinto ataque à escola desde outubro, mas essa foi a maior fatalidade em número de colaboradores da ONU mortos.
Antonio Guterres, secretário-geral da ONU, condenou o ataque, classificando-o como inaceitável. No total, o Exército de Israel assassinou mais de 220 funcionários da ONU desde outubro.
Danny Danon, embaixador isreaelense na ONU rechaçou as críticas com acusações de que o Hamas estaria usando mulheres e crianças como escudos humanos. Enquanto isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a transferência de quase 100 pacientes de Gaza para os Emirados Árabes Unidos. No entanto, ainda há mais de 10 mil pacientes em Gaza aguardando por transferência para locais mais seguros.