Conectar, unificar e inspirar! Foi com este propósito que Randala Lopes, uma das realizadoras da GreenFarm – Feira Internacional do Agronegócio –, planejou e incluiu um espaço dedicado às mulheres na programação do evento realizado em Cuiabá: a Fazenda Rosa. No segundo dia de GreenFarm, a arena de eventos da feira recebeu cerca de 200 mulheres ligadas a empresas rurais e urbanas. Com a participação de lideranças de oito grupos femininos, o projeto Fazenda Rosa se mostrou um diferencial no comparativo com outras feiras do agronegócio, que são promovidas em Mato Grosso.
“É a casa da mulher do agronegócio, é um espaço onde há união em prol da representatividade feminina, da mulher no agronegócio e também de outros setores importantes para nossa economia. Neste espaço, elas podem trocar experiências, conhecimento e fazer muito networking. Criamos na GreenFarm um ponto de conexão com cada uma destas mulheres”, enfatizou Randala, que também é CEO do grupo Farmers.
Marcaram presença no café e encontro Fazenda Rosa as representantes da Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais (BPW/Cuiabá), Conselho da Mulher Empresária (CME) e Movimento Mulheres Ligadas ao Agronegócio – Agroligadas. Líderes e membros da Rede Uma – União das Mulheres do Agro , Comissão Famato Mulher, Clube Mulher Potência, Encontro Elas no Campo e integrantes do “Elas e o Agro”, também estiveram presentes.
Mulheres dos mais diversos setores participaram deste momento que muitos consideram único. Greyziele Dutra é mentora, palestrante e hipnoterapeuta e descreve a experiência como incrível. “Fiquei impressionada com a força e a resiliência destas mulheres. A conexão e o apoio mútuo entre nós são provas de que, juntas, podemos conquistar qualquer objetivo! Gratidão ao Clube Mulher Potência por nos proporcionar essa oportunidade tão inspiradora para essas trocas.”
A jornalista, empreendedora e uma das fundadoras da BPW Cuiabá, Sueli Batista, falou sobre a trajetória da organização que tem status consultivo em todas as organizações mundiais ligadas à Organização das Nações Unidas (ONU). Sueli também representou o portal Rosa Choque, o primeiro jornal online de Mato Grosso. “Nossa expectativa é fazer network e, assim, fortalecer nossa marca”, afirmou. A presidente da Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais (BPW/Cuiabá), Rubia Ranzani, acrescentou que a iniciativa da Fazenda Rosa é uma grande oportunidade para fazer conexões e divulgar os projetos da instituição. “Este é um compromisso da BPW Cuiabá com a comunidade”.
Mais que união, muitas histórias compartilhadas se assemelham, e isso gerou uma conexão ainda mais forte entre as participantes. “Ouvir as histórias de vida de cada uma das palestrantes renovou minhas energias, entendi que precisamos ter resiliência em cada obstáculo que aparecer em nosso caminho. E o que mais me marcou foi a frase: se joga, arrisque-se, você é capaz de conquistar tudo que quiser e sonhar”, contou Jana Crispim, gestora da agência de marketing digital Ideali Company.
Para a presidente do movimento Agroligadas, Geni Schenkel, a oportunidade de estar com lideranças de vários estados eleva o nível da mulher que está presente no agro. “Podemos contar histórias fantásticas, sentir e se conectar com todas elas. E isso é de extrema importância para o nosso desenvolvimento pessoal. Foi muito importante falar em nome do movimento Agroligadas”, destacou Geni.
A esteticista Angela Santin destacou a união que sentiu no evento: “Juntas somos mais fortes. Conectar-me com as mulheres do agronegócio foi muito produtivo para mim. Que venha o próximo evento”.
Kátia Arruda, palestrante, mentora de mulheres, idealizadora do movimento Mulher Potência e CEO do Clube Mulher Potência, parabenizou a organização: “Participar do Green Farm na Fazenda Rosa foi uma experiência incrível, me conectei com as lideranças femininas, muito networking, troca de experiências e tive oportunidade de divulgar o meu negócio. Parabéns às idealizadoras, Pamera e Randala, pelo evento grandioso”.
Mariza Bazo é presidente do Conselho da Mulher Empresária da Associação Comercial e Empresarial de Cuiabá – (CME). “O espaço foi um ponto de encontro onde se contaram histórias de vida e se compartilharam experiências transformacionais”.
Turismóloga e empreendedora, Vanice Marques compartilhou sua experiência ao organizar duas edições do livro “Elas e o Agro”, que conta histórias de várias mulheres do setor e já está com a terceira edição prevista. “Quando há conexão, existem ações e soluções. E com isso, o fortalecimento das mulheres no segmento do agronegócio. É importante que as mulheres contem suas histórias e assim possam inspirar muitas outras!”
Produtora rural, presidente e fundadora da Comissão Famato Mulher, Luciana Tomain contou sua história e falou sobre as ações dos sindicatos. “É preciso mostrar a importância do fortalecimento das famílias no agronegócio, ressaltando a necessidade da presença ativa dessas famílias no sistema sindical rural. A Fazenda Rosa também foi uma oportunidade para falarmos dos projetos em desenvolvimento para o próximo ano”.
A Rede Uma – União das Mulheres do Agro também esteve no evento. A presidente Cristiane Steinmetz explicou que a Rede conecta milhares de mulheres em diversos países. “No Brasil, são mais de 20 grupos e já estamos em seis países. Mostramos a importância da união e da conexão. Trocamos informações e fizemos networking. Momento que era raro e está se tornando cada vez mais constante. Gosto muito disso”, finalizou.
ESTANDE DE CONEXÕES E APOIO – Durante os três dias de evento, os movimentos e grupos femininos contaram com um estande de apoio para exposição de ações e materiais. O espaço exclusivo foi montado pelos organizadores da feira e oportunizou a divulgação de dois projetos que auxiliam mulheres em situações delicadas, como o Instituto Viva o Despertar e Lírios.
O Instituto Viva o Despertar tem o objetivo de promover a saúde integral de mulheres que estão em tratamento de câncer de mama e são atendidas por profissionais de saúde do SUS. “ Somos uma organização sem fins lucrativos que oferece terapias complementares para mulheres. Um auxílio para o processo de cura, bem como fazemos alertas de forma preventiva”, disse Lorena Lacerda, idealizadora do Instituto e do Encontro Elas no Campo, participante do Fazenda Rosa.
