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Greenpeace alerta poder público sobre alternativas sustentáveis para seca na Amazônia

© Daniel Beltrá/ Greenpeace/ Divulgação

No dia 10 de setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou medidas de combate à seca na Amazônia. Diante dos planos, o Greenpeace se posicionou com sugestões para lidar com a questão.

O enfoque é no uso de alternativas sustentáveis para mitigar os impactos imediatos, além de medidas para preparar as comunidades ribeirinhas para crises futuras. Para isso, eles precisam ter acesso garantido aos recursos necessários para a sobrevivência e bem-estar, assim como o respeito ao seu modo de vida.

Sem perder de vista o racismo ambiental, o Greenpeace defende medidas que priorizem populações oprimidas, como ribeirinhos, indígenas, quilombolas e periféricos. Assim, as ações do governo têm de levar em conta a realidade econômica da região.

Entre as medidas de longo prazo que não foram tomadas, a entidade destaca o Plano Estadual de Adaptação às Mudanças Climáticas, que o governo estadual do Amazonas deveria ter elaborado até o dia 20 de junho. No entanto, o prazo terminou e não há plano para dirigir as
ações.

Para o Greenpeace, as medidas a serem tomadas no momento devem auxiliar na logística da região e refletir a colaboração entre as três esferas de poder em associação com a sociedade civil. Por isso, solicita-se atenção à drenagem e à manutenção das hidrovias para que permaneçam navegáveis. Em locais sem navegabilidade, procura-se por rotas terrestres temporárias, além do transporte aéreo de itens essenciais.

Por outro lado, não se deve apostar em novas infraestruturas permanentes, como a proposta da rodovia BR-319. Esse tipo de medida ameaça o meio ambiente, com altas taxas de desmatamento nas margens de estradas.

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