Escola de Saúde Pública capacitou 120 profissionais em Educação Popular em Saúde

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Crédito - Lucas Cavalcante | SES-MT

A Escola de Saúde Pública de Mato Grosso, unidade administrada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), capacitou 120 profissionais no curso de Aperfeiçoamento em Educação Popular em Saúde. A mostra de encerramento do curso ocorreu na tarde desta sexta-feira (18.10), no auditório da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), em Cuiabá. 

A realização do curso de Aperfeiçoamento em Educação Popular surgiu a partir da instituição da Política Nacional de Educação Popular em Saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), em 2013. Entre os anos de 2017 e 2018, Mato Grosso capacitou as primeiras 10 turmas em cinco municípios do Estado.

Já em 2024, foram ofertadas mais quatro turmas para profissionais de Cuiabá e Várzea Grande, em parceria com a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fiocruz. O curso é direcionado principalmente à formação de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Vigilância em Saúde (AVS). 

De acordo com a diretora da Escola de Saúde Pública, Silvia Tomaz, a experiência positiva do curso indicou a importância de sua continuidade e aprofundamento.

“A Educação Popular em Saúde é fundamental para o SUS em Mato Grosso porque promove a participação ativa da comunidade na construção de políticas de saúde e na promoção do bem-estar coletivo. Para a Escola de Saúde Pública, é uma alegria capacitar 120 profissionais que, sem dúvidas, saem mais preparados para os desafios diários e para o diálogo com a nossa população”, disse. 

A Política Nacional de Educação Popular é orientada pelos seguintes princípios: diálogo, amorosidade, problematização, construção compartilhada do conhecimento, emancipação e compromisso com a construção do projeto democrático e popular. 

“Só existe transformação se houver formação. Então as apostas que a Escola de Saúde Pública e a Escola Joaquim Venâncio fizeram foi exatamente para produzir as transformações no mundo do trabalho, que vão impactar de fato nas vidas das pessoas que estão nesses territórios”, disse a coordenadora-geral da articulação interfederativa e participativa do Ministério da Saúde, Maria Rocineide Ferreira da Silva.

A Educação Popular em Saúde é abrangente e deve ser desenvolvida com a população durante o processo de aprendizagem. Para a aluna Alessandra da Costa Carvalho, que atua como Agente de Saúde do município de Cuiabá, o curso possibilitou a troca de experiências e o aprimoramento dos trabalhos.

“A importância de um curso desse nível é justamente fazer esse acolhimento do servidor enquanto agente de combate a endemias, agente de saúde comunitária, para que ele conheça e se situe melhor no território onde é efetuado o trabalho de promoção da saúde e de prevenção. Observamos uma troca muito grande de experiências e tivemos a oportunidade de expressar todas as nossas ações e dificuldades, para refletirmos sobre as possíveis soluções”, avaliou. 

Também participaram do evento a professora e pesquisadora da Fiocruz, Márcia Cavalcanti, e o superintendente do Ministério da Saúde em Mato Grosso, Altir Peruzzo.