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Rio e UFRJ fazem acordo de combate aos efeitos das mudanças climáticas

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Rio e UFRJ fazem acordo de combate aos efeitos das mudanças climáticas



O governo do Rio de Janeiro e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) firmaram nesta terça-feira (15) um acordo para a execução do Programa Rio Clima II, que vai desenvolver ações de combate aos impactos das mudanças climáticas. A duração do projeto, que terá aporte de R$ 4 milhões, é de dois anos.

Conforme o governo estadual, a atualização do Plano Estadual de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas é uma das medidas previstas na parceria, como também “a criação do Portal de Gestão de Riscos e Vulnerabilidades Climáticas, e a realização de estudos focados em compensação de carbono nas áreas de agricultura, florestas e uso da terra”. O programa inclui ainda a criação de um sistema de certificação de créditos florestais para o Estado do Rio de Janeiro.

Para o governador Cláudio Castro, que assinou o acordo pela administração fluminense, a parceria com a UFRJ vai possibilitar a melhoria da comunicação, da transparência, do planejamento e da identificação das vulnerabilidades sociais e ambientais do estado.

“A questão ambiental e a adaptação às mudanças climáticas são prioridades inadiáveis. Estamos agindo com urgência para reduzir os impactos, assegurando mais segurança para a população fluminense”, disse em texto divulgado pelo governo do estado.

Na intenção de fortalecer os instrumentos de gestão destinados ao desenvolvimento sustentável, o Programa Rio Clima II, que é uma continuidade do Rio Clima I, vai buscar, nesta etapa, a identificação das vulnerabilidades sociais e ambientais do estado. “A parceria com o Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais da UFRJ permitirá a realização de estudos e projetos voltados à descarbonização, adaptação e resiliência climática”, informou o governo do Rio.

O secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, destacou que os efeitos das mudanças climáticas têm sido cada vez mais devastadores para as economias, modos de vida, saúde, ecossistemas e infraestrutura. “A colaboração entre o Poder Executivo e a academia, com seus pesquisadores especializados, é fundamental para otimizar os processos de adaptação climática”, observou no texto.

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