Arena MRV: estádio do Atlético-MG é interditado

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Decisão é tomada após incidentes na final da Copa do Brasil; Galo terá de atuar em outro estádio, sem torcida; clube entrará com pedido de reconsideração da pena

Atlético-MG foi punido, provisoriamente, pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (SJTD), com a interdição da Arena MRV devido aos incidentes na final da Copa do Brasil, contra o Flamengo, no último domingo. No mais grave deles, um fotógrafo atingido por uma bomba. Com isso, o Galo terá de atuar em outro estádio e com portões fechados. O clube tem um prazo de dois dias para se manifestar no STJD.

O próximo jogo do Alvinegro como mandante está será dia 20 de novembro, contra o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro. A diretoria ainda não definiu onde mandará a partida.

O Atlético informou que não teve oportunidade ao exercício do direito de defesa e, por isso, apresentará um pedido de reconsideração da decisão.

“O pedido será fundamentado em tudo que foi e está sendo feito pelo Galo em relação à segurança da Arena MRV.

O Atlético irá cumprir a ordem do STJD, mas entende que a garantia do direito à ampla defesa é indispensável para a construção de uma decisão justa.”

A “Medida Inominada”, que é uma decisão provisória, estabelece que o estádio seja interditado imediatamente. Ela continuará em vigor até que o clube comprove a “adoção de medidas logísticas, estruturais, administrativas e disciplinares necessárias e suficientes para garantir a segurança adequada”. Deverá ainda ser balizada pelo Pleno do STJD.

– DEFIRO a liminar para determinar a interdição imediata da ARENA MRV, com a transferência dos jogos do Clube Atlético Mineiro SAF, na condição de mandante, para praça desportiva diversa, com portões fechados. A medida estará em vigor até que ocorra a comprovação, pelo clube, da adoção de medidas logísticas, estruturais, administrativas e disciplinares necessárias e suficientes para garantir a segurança adequada na Arena MRV, ocasião em que a medida será objeto de nova deliberação pelo Pleno deste Tribunal.

Por Martin Fernandez — Belo Horizonte