O Consórcio Público de Saúde Vale do Teles Pires, entidade que integra 15 municípios da Região Médio-norte de Mato Grosso, realizou na manhã desta terça-feira (26), a Assembleia de prestação de contas, referente a 2024.
Somados os recursos investidos na compra de medicamentos, materiais médicos e odontológicos, serviços médicos ofertados pelos municípios e a parceria com o Fila Zero do Governo do Estado, foram mais de R$ 80 milhões.
Segundo o presidente do Consórcio de Saúde, prefeito de Itanhangá, Edu Pascoski, a entidade vem crescendo todos os anos de forma significativa e o resultado são os avanços na saúde da região.
Somente em 2024, incluindo o Programa Fila Zero, foram mais de 500 mil procedimentos médicos realizados, entre consultas, exames laboratoriais, de imagem e cirurgias.
“É uma evolução muito visível, o nosso orçamento, que em 2023 foi de R$ 65 milhões e este ano, R$ 80 milhões, o número de clínicas e médicos que hoje atendem pelo consórcio e lá na ponta, o número de pessoas atendidas”, ressaltou Pascoski.
Para 2025, a previsão de orçamento é de aproximadamente R$ 100 milhões, R$ 43.8 milhões já foram aprovados pelo Fila Zero e outros R$ 18 milhões fazem parte de uma segunda proposta, para a realização de novos procedimentos.
De acordo com a secretária executiva Solimara Moura, somente o programa realizou na região do Teles Pires mais de 25 mil procedimentos médicos, entre exames especializados e cirurgias eletivas.
“Apesar do nome Fila Zero, nós sabemos que não conseguimos zerar filas. Você termina de executar, vem outros pacientes, é uma roda. O importante é que não temos filas longas como no passado. Hoje trabalhamos com no máximo 30, 60 dias de espera.”
Uma novidade no ano, foi a criação do “Projeto Rendimentos”, que destinou R$ 1 milhão para a realização de cirurgias redutoras de mama. Os recursos são provenientes dos rendimentos das receitas do próprio consórcio.
Desde o início do programa, em agosto, foram realizadas 29 mamoplastias, beneficiando mulheres que sofreram por muitos anos com o excesso de volume nos seios. Ao todo, serão realizadas 72 cirurgias.
“O projeto mostra que é possível fazer, temos prestadores de serviço na região e temos demanda em todos os municípios. Não é uma cirurgia estética, é qualidade de vida para as mulheres”, finalizou Solimara.
Texto: Ascom/CPS Vale do Teles Pires