Que a vacinação protege contra as doenças, todo mundo sabe. Mas, apesar dos incentivos e campanhas de imunização realizadas em todo o Brasil, os índices de cobertura vacinal estão caindo.
Em 2015, segundo dados do Ministério da Saúde, os índices chegavam a 97%, cinco anos depois, em 2020, os números caíram para 75%, índice alcançado no final da década de 1.980.
A supervisora da Vigilância em Saúde de Lucas do Rio Verde, Cláudia Engelmann, ressaltou que a grande preocupação do poder público, é o retorno de doenças que já haviam sido erradicadas no Brasil.
Um exemplo é a coqueluche, que já foi controlada, mas que nos primeiros dez meses deste ano, já registrou mais de 2.400 casos confirmados, segundo informações do Ministério.
“É muito importante manter a carteira de vacinação em dia, principalmente, as crianças e gestantes, porque nós estamos vivendo um tempo em que doenças que já estavam bem controladas estão voltando”, destacou a supervisora.
Cada faixa etária possui um cronograma vacinal a ser cumprido, bebês de 0 a 15 meses, crianças dos quatro aos dez anos, adolescentes de 11 a 14 anos, gestantes, adultos e idosos.
A supervisora explicou ainda que, no caso dos bebês a função é a criação de anticorpos e nas gestantes, o reforço, com foco em proteger, tanto a mãe, quanto a criança.
“Não podemos atrasar ou deixar de fazer a vacina. A gente percebe ao longo dos anos, o quanto a vacinação reduziu a mortalidade infantil, a questão da mortalidade materna, a prevenção as doenças. Então, está mais do que comprovado que as vacinas salvam vidas”.
Todas as vacinas estão disponíveis gratuitamente em todas as unidades básicas de saúde. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 10h30 e das 13h às 16h30.
Outra opção, é a unidade de saúde do Tessele Junior, que funciona durante a semana até às 19h e nos finais de semana e feriados, das 13h às 18h. Importante apresentar a carteira de vacinação e um documento com foto.