Situação piora, e inflação, no Brasil, será de 4,91 por cento, em 2024.
Essa é a projeção de momento do Banco Central, que, na reta final do ano, ouviu a opinião das principais instituições financeiras do país e elevou a previsão mais uma vez.
O número praticamente confirma que, na visão do mercado, o governo não vai cumprir a meta de inflação.
Ela é de três por cento, com uma margem de tolerância que vai até quatro e meio.
Esse estouro da meta é a justificativa usada pelo Banco Central para subir a taxa básica de juros, a Selic, que no começo do mês chegou a 12,25 por cento.
Com esse aumento, fica mais difícil que as pessoas peguem dinheiro emprestado para consumir ou empreender.
Ou seja, há um impacto imediato que é negativo para o cidadão e para as empresas.
Porém, com essa redução do consumo, existe a tendência de que os preços caiam e a inflação possa ser controlada.