Em dois anos, endividamento das famílias teve alta de quase 13% nas capitais do país.
No período, esse índice se manteve em 78% nos lares brasileiros. Porém, o número absoluto de famílias convivendo com contas atrasadas nas capitais essas cidades aumentou 12,8% nos últimos dois anos.
É o que mostra um estudo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo. O levantamento da Fecomercio tomou como base relatórios do IBGE, da Confederação Nacional do Comércio e da própria entidade.
Os dados representam um milhão 450 mil famílias nas capitais do país que passaram a ter dívidas ativas como, por exemplo, fatura do cartão de crédito, boletos ou financiamentos de carros e imóveis.
Segundo a Fecomercio, a principal explicação para esse resultado é geográfica. Isso porque houve aumento populacional desses centros urbanos nos últimos anos, e, assim, cresceu a quantidade de lares.
Por isso, apesar de a proporção de casas endividadas ter se mantido estável, a alta do número de famílias impactou a quantidade de gente com dívida.