Sexismo e machismo dificultam ascensão de servidoras federais, mostra pesquisa

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Maior parte das servidoras públicas acredita que o sexismo e o machismo dificultam o sucesso na carreira federal.

De cada dez, seis funcionárias públicas da União, em cargo chefia, dividem essa opinião.

É o que mostra a pesquisa Mulheres em cargos de liderança no Executivo federal.

O levantamento foi encomendado pelo Movimento Pessoas à Frente e coordenado pela pesquisadora da Universidade de Brasília Michelle Fernandez.

Foram ouvidas 70 servidoras públicas em cargos de chefia na esfera federal.

O objetivo da pesquisa era entender os principais desafios para ascensão na carreira.

Entre os resultados estão: 45,7% das entrevistadas relataram desrespeito no trato, como o assédio moral. Já 71,4% declararam a dificuldade de conciliação da carreira com o trabalho de cuidado e a maternidade.

Para 72,8% das participantes, pesam ainda contra a ascensão na carreira, a cobrança excessiva e a expectativa de excelência.

As relações interpessoais e indicações entre homens foram apontadas por 48,5% das entrevistadas.