Na quarta-feira (15), os contratos futuros de açúcar fecharam em baixa nas bolsas internacionais, refletindo uma tendência de desvalorização nos mercados. De acordo com Lívea Coda, analista de Açúcar e Etanol da Hedgepoint Global Markets, a previsão inicial para a safra 2025/26 é conservadora, com estimativa de 600 milhões de toneladas (Mt), embora essa cifra possa ser revista para 620 Mt, caso as condições climáticas favoráveis se mantenham.
A produção de açúcar na Índia tem apresentado um desempenho inferior em relação à safra 2023/24, com uma queda de aproximadamente 17,8%. Esse declínio é em grande parte atribuído ao atraso no início da safra, o que torna essencial o monitoramento dos resultados nos próximos meses para avaliar o impacto nas exportações. A menor produção nas regiões da América Central e México pode oferecer algum suporte aos preços, mas a alta oferta na Europa e a baixa demanda limitam o potencial de recuperação.
Desempenho nas bolsas internacionais
Nas bolsas internacionais, os contratos de açúcar também registraram quedas. Na ICE Futures, em Nova York, o contrato para março de 2025 caiu 31 pontos, fechando a 18,01 centavos de dólar por libra-peso. O contrato de maio de 2025 recuou 32 pontos, sendo negociado a 17,07 centavos de dólar por libra-peso.
Na ICE Europe, em Londres, o cenário foi similar. O contrato para março de 2025 recuou 8,70 dólares, fechando a US$ 472,50, enquanto o contrato de maio de 2025 caiu 9,50 dólares, sendo cotado a US$ 475,90.
Preços do açúcar cristal e etanol hidratado
No mercado interno, o açúcar cristal também registrou queda, conforme o Indicador Cepea/Esalq da USP. A saca de 50 quilos foi negociada por R$ 153,37, refletindo uma desvalorização de 2,28%.
Por outro lado, o etanol hidratado manteve-se em alta, segundo o Indicador Diário Paulínia. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.914,50 por metro cúbico, registrando um aumento de 0,67%.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio