Os contratos futuros de açúcar encerraram a quinta-feira (30) com desempenhos mistos nas bolsas internacionais. Na ICE Futures de Nova York, o açúcar bruto registrou sua sétima sessão consecutiva de alta, impulsionado pela valorização do real frente ao dólar. Em contrapartida, na ICE Futures Europe, em Londres, a maioria dos lotes do açúcar branco fechou em baixa.
Outro fator que tem sustentado a valorização do açúcar bruto, segundo analistas consultados pelo Barchart, é a revisão para baixo na estimativa de produção da Tailândia, um dos principais players do setor. De acordo com a consultoria Czarnikow, a projeção para a safra 2024/25 foi reduzida de 11,6 milhões para 10,8 milhões de toneladas.
Desempenho em Nova York
Na ICE Futures de Nova York, o contrato para março/25 do açúcar bruto registrou alta de 2 pontos, sendo negociado a 19,47 centavos de dólar por libra-peso, o que representa um avanço de 0,10% em relação ao fechamento anterior. O vencimento maio/25 permaneceu estável em 17,99 cts/lb, enquanto os demais contratos apresentaram ganhos entre 1 e 3 pontos.
Cenário em Londres
Na ICE Futures Europe, o pregão foi de queda para as quatro telas de maior liquidez. O vencimento março/25 recuou 20 centavos de dólar, sendo negociado a US$ 522,70 por tonelada. O contrato para maio/25 caiu 1,70 dólar, encerrando o dia a US$ 503,20 por tonelada. Os demais contratos oscilaram entre uma baixa de 1,20 dólar e um leve ganho de 40 centavos de dólar.
Mercado interno
No Brasil, os preços do açúcar cristal registraram queda de 1,04% na quinta-feira, conforme o Indicador Cepea/Esalq, da USP. O valor da saca de 50 quilos foi negociado pelas usinas a R$ 150,21, ante os R$ 151,79 da sessão anterior.
Recuperação do etanol hidratado
Após a desvalorização registrada na véspera, o etanol hidratado voltou a subir no Indicador Diário Paulínia. O biocombustível foi negociado a R$ 2.945,00 por metro cúbico, frente aos R$ 2.928,00 do dia anterior, representando uma valorização de 0,58%. No acumulado de janeiro, o indicador apresenta um saldo positivo de 6,66%.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio