A produção de milho no Brasil foi revista para baixo, passando de 123,56 milhões de toneladas (MMT) para 122,39 MMT, uma redução inferior a 1%. Esse ajuste reflete o atraso no plantio da soja e o prolongamento do ciclo de cultivo em diversas regiões do país. Além disso, a área da primeira safra já consolidada também foi revista para baixo.
Os efeitos do fenômeno climático La Niña continuam a impactar a produção, com expectativas de novos ajustes, especialmente nas regiões Sudeste e Sul, durante o período da safrinha. Em comparação com as estimativas de dezembro, a produção total de milho sofreu uma redução de 1,17 MMT. A produção da safrinha, inicialmente projetada em 97,20 MMT, foi revisada para 96,33 MMT, representando uma queda de 0,87 MMT. Já a primeira safra, que deve atingir cerca de 24 MMT, foi ajustada para 23,67 MMT, uma diminuição de 0,3 MMT.
O La Niña também ameaça a qualidade das lavouras de soja, principalmente nas áreas de plantio mais tardias ou replantadas. No entanto, o avanço das chuvas na região centro-norte do Brasil pode ajudar a mitigar as perdas pontuais em algumas localidades.
Em relação à soja, a AgResource Brasil revisou sua estimativa de produção. Inicialmente projetada para 170,04 MMT, com uma área de 47,50 milhões de hectares (Mha), a produção de soja foi ajustada para 172,07 MMT, representando um aumento de 2,03 MMT (1,19%), mantendo-se a mesma área de cultivo.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
