A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou seu boletim semanal sobre o progresso das lavouras brasileiras de milho para a safra de verão 2024/25. De acordo com o levantamento, o plantio da primeira safra avançou de 87,1% na semana anterior para 91% até 19 de janeiro. Esse desempenho supera ligeiramente o registrado no mesmo período da safra 2023/24, que foi de 90,4%.
Entre os estados, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina já concluíram 100% da semeadura. Outros estados seguem em ritmo avançado, com destaque para o Rio Grande do Sul (95%), Bahia (94%), Piauí (66%) e Maranhão (60%).
Simultaneamente, a colheita das áreas semeadas já começou, com 4,4% das lavouras colhidas, um avanço em relação aos 2,3% da semana anterior. No entanto, o ritmo é inferior aos 8,6% registrados no mesmo período da safra passada.
Condições climáticas influenciam o desenvolvimento
O boletim da Conab destacou as condições climáticas divergentes em diferentes estados. Em Minas Gerais, as lavouras apresentam bom desenvolvimento, embora o excesso de chuvas no Noroeste do estado esteja prejudicando a polinização. No Rio Grande do Sul, o tempo seco favoreceu a colheita, mas a falta de chuvas tem causado estresse hídrico e queda de produtividade em áreas que ainda estão em floração ou enchimento de grãos.
As etapas de desenvolvimento das lavouras foram detalhadas:
- Emergência: 4,7%;
- Desenvolvimento vegetativo: 27,6%;
- Floração: 17,3%;
- Enchimento de grãos: 22,8%;
- Maturação: 23,3%.
Plantio da segunda safra começa lentamente
Em relação à segunda safra de milho, o plantio está em fase inicial, com apenas 0,5% das áreas semeadas até o momento, um ligeiro avanço em comparação aos 0,2% registrados na semana anterior. Contudo, o índice permanece atrás dos 5% alcançados no mesmo período de 2024.
As atividades de semeadura já começaram no Paraná (1%) e no Mato Grosso (0,7%). Até agora, 34,6% das áreas da segunda safra estão em fase de emergência, enquanto 29,5% progrediram para o estágio de desenvolvimento vegetativo.
O mercado seguirá acompanhando os impactos climáticos e a evolução do plantio, fatores essenciais para a definição dos resultados desta safra.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio