Estudo alerta para o risco de extinção de 25% das espécies da fauna de água doce

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Uma em cada quatro espécies da fauna de água doce está ameaçada de extinção. São crustáceos, peixes e insetos que correm o risco de desaparecer devido à poluição, barragens ou agricultura intensivam que afetam o habitat deles.

O alerta é de um estudo publicado na revista Nature.

Nas águas doces estão mais de 10% das espécies conhecidas, incluindo um em cada três vertebrados, e metade dos peixes, isso mesmo elas representando 1% da superfície da Terra.

Apesar da rica biodiversidade, essas espécies são muito frágeis, afetadas principalmente pela mudança climática.

Foram estudadas quase 24 mil espécies.

O estudo concluiu que a ameaça é mais grave para os decápodes, que são, por exemplo, camarões, lagostins e caranguejos. 30% deles correm o risco de extinção.

Peixes de água doce, rãs, salamandras, répteis, aves e mamíferos, além das libélulas, também correm perigo.

Desde o ano de 1500, 89 espécies de água doce foram extintas e existe a suspeita de outras 178 desapareceram.

Hoje, mais da metade das espécies ameaçadas são afetadas pela poluição. Na sequência, entre os riscos, estão as barragens e extração de água, mudança no uso da terra e efeitos da agricultura e, por último, seres invasores e doenças.