As exportações do Brasil para a China registraram uma queda expressiva em 2024, influenciadas principalmente pela redução de 19% no faturamento das vendas de soja. O relatório CEBC-Alerta, elaborado pelo Conselho Empresarial Brasil-China, aponta que esse recuo foi provocado por uma diminuição no volume embarcado (-2,6%) e nos preços do produto (-20%), que permanece como um dos principais itens da pauta exportadora brasileira para o mercado chinês.
A soja, que encerrou o ano representando 33% das exportações brasileiras para a China, teve sua participação reduzida em 3,9 pontos percentuais. Apesar do declínio, a China continua sendo o maior destino da soja brasileira, absorvendo 73% do total exportado em 2024.
Por outro lado, o petróleo despontou como o principal produto exportado pelo Brasil no cenário global, correspondendo a 13% das exportações totais. As vendas de petróleo para o mercado chinês cresceram 1% em relação ao ano anterior, consolidando a China como o maior destino do produto, com 45% do volume total exportado pelo Brasil. Outros mercados também ganharam relevância: os Estados Unidos responderam por 13% das exportações de petróleo brasileiro, seguidos pela Espanha, com 11%.
Mesmo com o desaquecimento nas vendas de soja, a China permanece como o principal parceiro comercial do Brasil. A relevância do mercado chinês no setor de petróleo e sua posição estratégica reforçam a importância das relações comerciais entre os dois países.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio