Os contratos futuros de açúcar encerraram o pregão desta quarta-feira (22) com ganhos nas principais bolsas internacionais. Segundo dados da Barchart, a principal influência para a elevação dos preços foi a valorização do real brasileiro, que atingiu seu pico em seis semanas. O fortalecimento da moeda nacional exerceu impacto direto nas operações, estimulando a cobertura de posições vendidas nos contratos futuros de açúcar, uma vez que onera as exportações para os produtores do Brasil, tornando-as menos vantajosas.
Desempenho nas Bolsas Internacionais
Na ICE Futures de Nova York, os contratos futuros de açúcar bruto apresentaram expressivo aumento. O contrato com vencimento em março de 2025 registrou um avanço de 37 pontos, finalizando a sessão cotado a 18,16 centavos de dólar por libra-peso (cts/lb). O contrato para maio de 2025 também acompanhou a tendência de alta, com um acréscimo de 25 pontos, fechando a 17,08 cts/lb.
Na ICE Europe, em Londres, o açúcar branco seguiu a mesma trajetória ascendente. O contrato com vencimento em março de 2025 apresentou um aumento de US$ 11,20, encerrando o dia cotado a US$ 477,60 por tonelada. O contrato para maio de 2025 também registrou valorização, com um acréscimo de US$ 9,20, fechando a US$ 476,10 por tonelada.
Cenário Divergente no Mercado Interno: Açúcar Cristal e Etanol Hidratado em Queda
Em contraste com o cenário internacional, o mercado interno brasileiro apresentou comportamento distinto. O açúcar cristal registrou uma leve queda, conforme apontado pelo Indicador Cepea/Esalq da USP. A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 153,20, representando uma retração de 0,24%.
O etanol hidratado também apresentou desvalorização, de acordo com o Indicador Diário Paulínia. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.919,00 por metro cúbico (m³), com uma baixa de 0,27%.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
