A TF Agroeconômica destacou nesta terça-feira (14) os principais movimentos no mercado de milho brasileiro, com foco nos prêmios e nas tendências globais. Em Paranaguá, compradores mostraram maior interesse em contratos com entrega para fevereiro, enquanto os meses de julho e agosto registraram reduções. Vendedores direcionaram suas ofertas para a safra futura, com prêmios para julho/agosto fixados em 70 cents (+3) para vendedores e 53 cents (-7) para compradores, com base U5. Já para fevereiro, o interesse comprador manteve-se em 95 cents, sem alterações.
Oscilações significativas no mercado chinês
Na China, o mercado de milho apresentou variações expressivas. As cotações recuaram 22 CNY/t para janeiro, mas registraram alta de 17 CNY/t em março. Produtos derivados acompanharam o movimento: o amido de milho subiu 51 CNY/t em janeiro e 27 CNY/t em março. No segmento de proteínas, os preços dos ovos caíram 15 CNY/500kg em janeiro, mas subiram 29 CNY/500kg em fevereiro. Os suínos também registraram variações importantes, com alta de 25 CNY/t em janeiro e 145 CNY/t em março.
Mercado argentino e comparativo internacional
Na Argentina, o milho com entrega imediata atingiu A$ 205.000/t, igualando a máxima da sessão anterior. Para a nova safra, as ofertas de compra chegaram a US$ 190/t para março e US$ 187/t para abril-maio, um aumento de US$ 2/t em relação ao dia anterior. O preço do contrato MATBA para abril subiu para US$ 187,80/t no porto, enquanto a cotação em Chicago fechou próxima, a US$ 187,60/t.
No cenário global, os preços FOB do milho variaram entre os principais exportadores. Nos Estados Unidos, permaneceram em US$ 219, enquanto na Argentina subiram para US$ 225. O milho brasileiro destacou-se com o preço mais elevado, alcançando US$ 235 no porto de Santos. Na Europa, os preços ficaram em US$ 222 na França e entre US$ 210 e US$ 215 FOB na Romênia, Rússia e Ucrânia. Esses números refletem a competitividade internacional e as condições regionais de oferta e demanda.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio